Inovação em análise...

Este ano, uma das grandes novidades no tratamento do diabetes foi o lançamento da insulina de longuíssima duração, a Tresiba.

Na última consulta com a minha Super, ela comentou comigo sobre o início recente do uso. Disse que se eu quisesse, poderíamos testar, mas que não recomendava expressamente porque eu estou me dando bem com a Levemir.

Outro ponto que ela levantou e que acho importante é que, por ter pouco tempo no mercado, ainda não se sabe exatamente os efeitos da utilização.

Esta insulina age por 24 a 42 horas. Então, pelo menos no começo, o ideal é uma monitorização frequente para verificar como a glicemia se comporta ao longo do dia (ou dos dias) após a aplicação.

A vantagem da Tresiba é justamente este longo tempo de ação. Sem dúvida é mais confortável não ter que tomar muitas injeções num dia. Mas uma coisa que tenho receio, por exemplo, é se porventura antes das 42h a glicemia sofrer alteração e for necessária alguma correção, como a Tresiba ainda estará no organismo, poderia haver um 'acúmulo' de insulinas e, consequentemente, causar a uma hipoglicemia?

A pergunta é grande!! 
Enfim, questionamentos por não conhecer ainda os benefícios e a forma como ela age. 
Além disso, uma mistura de curiosidade e ansiedade por um resultado que seja absolutamente positivo!

Enquanto isso, uma pesquisa rápida nas farmácias e já vi que o preco passa longe de ser doce: enquanto a Levemir (caixa com 5 refis para caneta) custa em média R$ 300,00 (não é barata!) a Tresiba chegou custando R$ 500,00 (também a caixa com 5 refis)!

Taí uma coisa que precisa mudar!
Que os investimentos nos medicamentos permitam que eles cheguem aos pacientes com preços muito mais acessíveis.
O direito a um medicamento que traz maior qualidade de vida aos docinhos deveria ser, na verdade, transformado em dever por parte das autoridades responsáveis.



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